Orquídeas e suas estratégias de polenização
As estruturas reprodutivas das orquídeas depende de agentes polenizadores para ocorrer o transporte do polém para a fertilização. Ao longo do tempo as orquídeas desenvolveram estratérgias evolutivas interessantes para a atrair esse polenizadores.

Atrelados a esses fatores, as flores possuem cores, formas, tamanhos e aromas, justamente para atrair esses polenizadores que corresponde a sua morfologia, alguns agentes são as abelhas, borboletas, mariposas tanto as diurnas quanto as noturas, os besouros e beija-flores.
Alguns exemplos de estratégias bastante interessante são vistos no gênero Coryanthes que secretam várias vezes, liquído viscoso que é depositado em seu labelo, geralmente do tipo saquiforme, e os insetos polenizadores ao tentar coletar o liquído caem no interior do labelo e só conseguem sair por uma pequena e estreita abertura e ao passar por ela acaba carregam consigo as polínias que ficam aderidas em seu dorso.
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No gênero Catasetum as flores podem ser bissexuadas (hermafroditas) e também podem ser masculinas e femininas, nesse gênero as flores masculinas costumam ser mais vistosas que as femininas e apresentam duas anteras sensíveis e próximas ao labelo, e quando as mesmas são tocadas pelos polenizadores ejetam o polinário com força suficiente para antigir o inseto e o polinário fica preso ao seu corpo.



Referências Bibliográficas
CASTRO, P.R. de C., ANGELINI, B.G., MENDES, A.C.C.M., DECHEN, A.R., GARCIA, M.E. Orquídea. Piracicaba: ESALQ-Divisão de Biblioteca, 2017. DOI: 10.11606/9788598316161
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