Destribuição geográfica

 Distribuição geográfica da família Orchidaceae Por Dalton Holland Baptista - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4861360

        Como está  mostrando no mapa acima, as orquídeas estão presentes na maioria dos continentes, com exceção da Antártica. São mais abundante em florestas tropicais, especialmente as da Ásia e das Américas.

      Está presente nas zonas de clima temperado, em regiões tropicais e subtropicais. Assim as orquídeas de clima temperado geralmente têm hábito terrícola, enquanto nos demais climas a maioria das espécies tem hábito epífito, crescendo sobre as árvores, mas nessas regiões pode encontrar orquídeas terrícola, rupestre (aquelas que crescem em rocha) e semi-aquáticas.

      Na América Tropical, existem duas grandes regiões que têm bastante concentração de orquídeas, a primeira região, inclui o sul do México, toda América Central e a região Andina,  abrangindo o oeste da Venezuela até a Bolívia. E a segunda região que é composta pelos estados brasileiros:  Ceará, Pernambuco, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

     No Brasil as regiões com mais diversidade em orquídeas corresponde a Zona da Mata, que abarca Pernambuco ao Rio Grande do Sul. Com alguns gêneros bastante abundantemente com o  Maxilaria, Epidendrum, Encyclia, Cattleya, Laelia e Oncidium, etc. 

                           

                          Cattleya walkeriana, espécie nativa do Brasil. Foto de Salabat.

    Na região Nordeste, que tem uma vegetação de zona seca, principalmente nas áreas serranas, apresentando uma vegetação tropical, devido à altitude e a intensa pluviosidade,  encontra-se os gêneros Cattleya, Rodriguesia, Oncidium e entre outros. 

   O Brasil é um dos países mais ricos em espécies de orquídeas, mesmo ocorrendo em diferentes quantidades nos diferentes tipos de vegetações, acaba aparecendo espécimes em todas. Mas em razão da alta destruição das matas essas plantas corre risco de sumir no seu habitat natural. 

                                           Referências Bibliográficas

RODRIGUES, V.T; BARROS. F; Orchidaceae Juss. Aspectos Morfológicos e Taxonômicos; São Paulo, 2013.